terça-feira, 15 de novembro de 2016

Tu que num vem nunca!

Sabe?  Tem um “sei lá cuantempo” q esperocê. Tarvez ha um “sempresperei”.
Sei q sá merda toda é p lá de piega. eu mermo quase vumito cuandôço isso demim mermo, mas fatué que: in meussoin (de durmí), nus desejo, nas punheta tu sempre passa, dêxa teu chêro, brinca de escondê e some.  tu vem cumas cara emprestada, um rebolado d’ôtra, um jeito q num é teu mais quase é, sabe? é como se eu visse mas num visse. e quando dô conta desse “num é” e do “quase é”, puta merda’ me intronxo todim d’agonia de num sê tu. dói, visse. dói pra porra! e sei q elas tbm num gosta não. pq qdo vê minha cara de “né tu não!” as bichinha muuuurcha dps vem cum ódju, umas zizquizira dos djabo querendo ranhá, mordê. e eu falo ‘perdoa eu, moça, perdoa eu! é q sô lesado mermu.”  umas entende, otras té hj e só penso que qm fica mais ixtrupiado sô eu, que queria tanto, mai tanto q só me enrolo num parecê daqui, num jeitim dali e me lasco p esquecer desses pedaço que é teu e num é.  e me resta o suspiro qdo a encrenca passa e rumino se da próxima tu vem, ou inda é: “té já”.