cafuneh
sentimentos, heresias, dores - não só por ser um sujeito carinhoso, mas um alguém, que deitado no colo da solidão, desabafa, grune e geme suas dores, ilusões, encantamentos e deslumbres. Um ente em busca da compreensão das dinâmicas, não da concretude das coisas, mas das brumas, sombras, véus e penumbras que mascaram e são a essência da vida.
terça-feira, 15 de novembro de 2016
Tu que num vem nunca!
Sei q sá merda toda é p lá de piega. eu mermo quase vumito cuandôço isso demim mermo, mas fatué que: in meussoin (de durmí), nus desejo, nas punheta tu sempre passa, dêxa teu chêro, brinca de escondê e some. tu vem cumas cara emprestada, um rebolado d’ôtra, um jeito q num é teu mais quase é, sabe? é como se eu visse mas num visse. e quando dô conta desse “num é” e do “quase é”, puta merda’ me intronxo todim d’agonia de num sê tu. dói, visse. dói pra porra! e sei q elas tbm num gosta não. pq qdo vê minha cara de “né tu não!” as bichinha muuuurcha dps vem cum ódju, umas zizquizira dos djabo querendo ranhá, mordê. e eu falo ‘perdoa eu, moça, perdoa eu! é q sô lesado mermu.” umas entende, otras té hj e só penso que qm fica mais ixtrupiado sô eu, que queria tanto, mai tanto q só me enrolo num parecê daqui, num jeitim dali e me lasco p esquecer desses pedaço que é teu e num é. e me resta o suspiro qdo a encrenca passa e rumino se da próxima tu vem, ou inda é: “té já”.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
findando mais um ciclo
Contudo, perceber-se como parte integrante de um cosmos que foi arquitetado para o constante movimento, inovação, singularidade dos acontecimentos é talvez a maneira mais eficiente de minimizar ou amortecer os impactos causados pelas colisões desta mecânica universal.
Que neste novo ano, permaneçamos firmes no leme apesar das rochas, brisas, vendavais, ilhas ou portos que colidamos, passemos ou ancoremos. Troquemos as nossas velas para irmos muito mais além e "em mares nunca dantes navegados" ;que tenhamos liberdade para mudar as nossas opiniões mas bem fundamentados em nossos princípios. Com muito amor, gentileza e leveza no tratar e cuidar. Com muita gratidão aos que estiveram e estarão sempre ao nosso lado nos momentos mais tensos, mesmo quando a visão enturvece e o sorriso amarela, apoiando-nos com tanto esmero e dedicação. E sobre tudo, com a certeza de que tem um Deus que zela por nós e nos segura à mão em todos os momentos.
A tod@s um feliz 2012.
sábado, 20 de agosto de 2011
no parque
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Tambaú
quinta-feira, 7 de julho de 2011
vou
talvez fosse menos insistente, ou...
talvez estivéssemos no mesmo tempo, sintonia.
as exigêcias poderiam ser iguais, e nem falar de amor.
mas agora, agora eu amo.
amo.
sinto esse verbo desgastado e roto.
é. é disso que falo. do bem-querer, do cuidado, do suspiro...
falo da febre e da dor da presença. é. da presença.
porque a ausência não dói, não existe, é vazio. mas te sinto
em cada toque. tuas mãos, teu cheiro, teu cigarro. tua boca.
ah que boca!
te amo. e como não se pode amar só, eu vou.
parto por não poder te ter perto, prefiro ter-te longe.
te amo. te amo como há muito não amava.
foi bom. os bons momentos eu levo até que teus cachos
saiam de mim.
domingo, 26 de junho de 2011
manhã de domingo
e da cozinha o cheiro da louça de ontem.
na cabeça as tarefas que não fiz.
em segundos traço planos pros dias e semana,
levanto e vou a padoca. pão frio.
compro algum doce e volto pra pia.
vida difícil a do adiar.
mais pratos e panelas,
café da jeane e lembranças de dez anos atrás
das trajetórias e vida que tivemos.
Kelton acorda e participa da conversa.
acendo o beque, em seguida um cigarro,
no colo o PC com a convicção q um poema sairia.
nada de fenomenal afinal,
é só mais uma manhã de domingo.