quinta-feira, 7 de julho de 2011

vou

te entendo amor, te entendo.
talvez se fosse há um ano ou dois,

talvez fosse menos insistente, ou...

talvez estivéssemos no mesmo tempo, sintonia.

as exigêcias poderiam ser iguais, e nem falar de amor.

mas agora, agora eu amo.

amo.

sinto esse verbo desgastado e roto.

é. é disso que falo. do bem-querer, do cuidado, do suspiro...

falo da febre e da dor da presença. é. da presença.

porque a ausência não dói, não existe, é vazio. mas te sinto

em cada toque. tuas mãos, teu cheiro, teu cigarro. tua boca.

ah que boca!

te amo. e como não se pode amar só, eu vou.

parto por não poder te ter perto, prefiro ter-te longe.

te amo. te amo como há muito não amava.

foi bom. os bons momentos eu levo até que teus cachos

saiam de mim.

2 comentários:

  1. Bahh, Virgilio..lindo este poema que mais parece uma canção..felizarda a inspiradora dele..vc escreve com a alma..bjs

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