sentimentos, heresias, dores - não só por ser um sujeito carinhoso, mas um alguém, que deitado no colo da solidão, desabafa, grune e geme suas dores, ilusões, encantamentos e deslumbres. Um ente em busca da compreensão das dinâmicas, não da concretude das coisas, mas das brumas, sombras, véus e penumbras que mascaram e são a essência da vida.
sábado, 20 de agosto de 2011
no parque
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Tambaú
quinta-feira, 7 de julho de 2011
vou
talvez fosse menos insistente, ou...
talvez estivéssemos no mesmo tempo, sintonia.
as exigêcias poderiam ser iguais, e nem falar de amor.
mas agora, agora eu amo.
amo.
sinto esse verbo desgastado e roto.
é. é disso que falo. do bem-querer, do cuidado, do suspiro...
falo da febre e da dor da presença. é. da presença.
porque a ausência não dói, não existe, é vazio. mas te sinto
em cada toque. tuas mãos, teu cheiro, teu cigarro. tua boca.
ah que boca!
te amo. e como não se pode amar só, eu vou.
parto por não poder te ter perto, prefiro ter-te longe.
te amo. te amo como há muito não amava.
foi bom. os bons momentos eu levo até que teus cachos
saiam de mim.
domingo, 26 de junho de 2011
manhã de domingo
e da cozinha o cheiro da louça de ontem.
na cabeça as tarefas que não fiz.
em segundos traço planos pros dias e semana,
levanto e vou a padoca. pão frio.
compro algum doce e volto pra pia.
vida difícil a do adiar.
mais pratos e panelas,
café da jeane e lembranças de dez anos atrás
das trajetórias e vida que tivemos.
Kelton acorda e participa da conversa.
acendo o beque, em seguida um cigarro,
no colo o PC com a convicção q um poema sairia.
nada de fenomenal afinal,
é só mais uma manhã de domingo.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
do amor...
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Girassóis
saudades, não pela tua ausência, mas por não mais me senti dentro de ti.
saudades, não dos teus afagos, mas por tua mão se esquecer de me acalentar.
saudades, não da falta do teu olhar, mas por ele me dizer coisas que jamais imaginei ouvir.
saudades, não dos teus cabelos, mas por sentir neles fragrâncias de outrem.
enquanto a mim,
meu sorriso desbotou,
minha pele perdeu o viço.
os meus girassóis já não enxergam tanta beleza.
e o tambor do meu peito silenciou.
à pirraia
A dúvida me abate mais que a falta de grana, que morar de arrego, que os fracassos.
Só sei ser inteiro quando amo. Só assim o mundo faz sentido.
Desta vez eu cri que daria certo.
Por mais louco que pareça, eu cri.
E só ouço o #Rudá Carvalho.
Penso como seria mais fácil ter uma vida que coubesse numa música.
Ahhhh!!!!
Preciso daquela “textura” de cabelo no meu rosto.
Preciso daquele beijo mole, da língua intrusa, do sorriso abusado, da força.
São aqueles olhos que me fazem esperar.
à Pirraia.
Incertezas
Incerteza, insegurança, e titubeio são bem desconfortáveis.
O anseio de ver um oi saltar da tela do facebook, a expectativa de um convite,
só são interessantes quando são saciados.
E a espera é, sem dúvida, o mais desconfortável dos estados.
A questão é: Qual o limiar entre desistir e perceber que não vale a pena?
A confluência das energias? Esse é o maior delimitador?
Cansei de aguardar. Preciso ver as coisas acontecerem.
20.06.11
sexta-feira, 18 de março de 2011
dificil
“É a vida, é a vida e é bonita.”
domingo, 13 de março de 2011
espaço
afasta teu sexo do meu.
não me olhes,
deixe meu corpo serenar longe
da influência do teu ser.
não me beijes.
meus gestos precisam de espaço
para que eu seja.